what the heck does it mean?

The jump of the kangaroo é minha versão aussie pro "the jump of the cat". Malandragem carioca com sotaque australiano. Um mix que surgiu num momento quando, ainda moradora da Terra do Tio Sam, explicava alguma coisa - nao lembro o que - pro meu marido e sem querer, o "kangaroo" entrou no lugar do "cat" - talvez por eu estar impregnada de Australia...

sexta-feira, 29 de julho de 2011

oh vida...

Como vocês sabem, comecei a me dedicar ao meu mais novo projeto de vida e, gente, dá trabalho! Parece que a fase da pesquisa nunca vai terminar, é um poço sem fundo e quanto mais eu pesquiso, mais encontro coisas a considerar, o que torna essa fase infinita. Entretanto preciso move on, tenho muitas escolhas a fazer e um website pra desenhar... mas isso é só pra começar, porque, OMG, é tanta, mas tanta coisa que fico com dor de barriga só de pensar.
Mas porque o blá-blá-blá? Porque tive que tomar uma decisão difícil, me render e colocar baby Nick de volta na fila de espera pela vaguinha na creche. Desta vez, só por dois dias, porque eu realmente preciso de tempo pra me dedicar ao meu projeto.
O problema  (problema??) é que entre decidirmos colocá-lo na creche e conseguirmos a vaga não levou nem uma semana! Não esperava que fosse tão rápido assim, mas aparentemente temos prioridade, sei lá... O fato é que não estava, nem estou preparada pra mandá-lo pra creche assim, de supetão, já na semana que vem! Mas vamos que vamos, porque pelo menos a creche é do lado da Monash (trabalho do marido), onde fixarei meu posto de trabalho (seremos officemates, hehehe), logo, poderei dar um alguns pulinhos na creche durante o dia, pra dar um alô e amamentar a cria (eu sei, eu sei, eu tenho muita sorte).
Acho, e apenas acho, que tendo esses dois dias daqui até nossa viagem ao Brasil, conseguirei atingir minha meta de deixar o site em ponto de bala pra ser lançado, se Deus quiser, no primeiro dia do ano - pra dar sorte ;) Entretanto, preparar o site é apenas a pontinha do iceberg, porque o trabalho está apenas começando. Na verdade eu me assusto com o volume de coisas que preciso fazer, mas é isso aí, ninguém me disse que seria fácil, até porque, se fosse fácil não teria a menor graça ;)
Agora é força na peruca! Cortar o cordão umbilical do meu carrapatinho vai ser brabo, mas são só duas vezes na semana (só??? ele é tão pequenininho...)... O pior é que uma vez que ele estiver adaptado vai ser pressão total, porque aí, estarei oficialmente trabalhando no meu projeto de me tornar uma mompreneur. Ai, ai, meus sais...

quinta-feira, 28 de julho de 2011

"sálvia o frango!"



Hoje é dia de receitinha nossa lá no Mães Internacionais. Um Mini-Banquete de Segunda-Feira, facílimo de preparar e que ainda rende sobras  pra  fazer uma torta salgada pro jantar da noite seguinte.


O interessante é que ontem, totalmente sem querer, achei uma matéria no O Globo, datada de 2008, contando sobre os efeitos alucinógenos da salvia - comparados ao da maconha - e de como ela começou a ser banida nos EUA. Ah, gente, francamente!,era só o que me faltava...

Bom, se onde você mora, ainda estão comercializando livremente a pobre coitada, dá um pulinho no MI e confere a receita ;) É só clicar AQUI.

Em tempo: pra você que mora fora do Brasil e não encontra com facilidade nem farinha de mesa nem queijo minas, é só substituí-los por bread crumbs (farinha de rosca) e queijo feta (ou mussarela de búfala) respectivamente ;) 

quarta-feira, 27 de julho de 2011

night terror: here we go again

Não tem outra explicação para os recentes episódios noturnos de gritaria que o bebezuco tem armado: mais uma vez, estamos enfrentando o tal do "terror noturno" que nada mais é do que uma alteração no sono da criança (mais comum entre crianças de 2 a 6 anos, mas que também, infelizmente, afeta os bebês quando estão próximos a completar um ano de vida), onde o pequeno acorda, sem acordar, em pânico, cerca de duas horas após ter ido dormir. É uma gritaria insana e quando você tenta acalmá-lo, tudo fica pior, porque durante o episódio, ele, apesar de muitas vezes estar de olhos abertos, não está te vendo, então qualquer contato é considerado como um ataque no seu, digamos, "mundo paralelo". Isso explica o desespero dele todas as vezes que a gente tenta acalmá-lo. Mas o que fazer? É muito difícil ver seu bebezinho se esgoelando e não poder fazer nada, nem sequer oferecer um aconchego.
Bom, pra não dizer que nada o acalma, o peito o faz. Santo peito, aliás! É a única ferramenta capaz de tirá-lo do transe. Com o Vini, que nesta época já não mamava mais, o jeito era respirar fundo e aguentar firme até o ataque passar. Eu chorava, o marido segurava firme.
É importante não tentar acordar o bebê, tampouco falar com ele - em alguns casos, só da criança ouvir seu nome, intensifica ainda mais os berros.
Vários motivos podem contribuir pra desencadear esse processo de histeria, dentre eles, febre, dor, resfriado, infecção no ouvido, inflamação na garganta e cansaço (além da hereditariedade). No caso das nossas duas crianças, o único motivo aparente é o cansaço, já que nenhum dos dois nunca foi chegado a dormir todas aquelas horas necessárias. O Vini só começou a dormir melhor após um aninho e o Nick, apesar de ter melhorado muito (dado que nos primeiros 6 meses ele acordava à cada meia hora), ainda está longe de ter o sono perfeito. Durante o dia, o pequeno até que dá uma descansada, tira duas sonecas, uma boooa e outra okay. O problema é que o bichinho fica super alerta à noite e em geral só aceita dormir depois das 9:30, e pra piorar, levanta por volta das sete. Tá, se eu for comparar meus dois rebentos, até que o Nick dorme muito bem, porque apesar de não cumprir as 14 horas mínimas combinadas, diria que dorme aí umas 11/12 horas se combinadas a dormida noturna e as sonecas diúrnas.  Mas ainda assim, do jeito que o bichinho brinca e se movimenta durante o dia, isso ainda é pouco e fica estampado no rostinho dele o cansaço.
O terror noturno do Vivi também começou por volta dos 12 meses, deu uma intensificada, depois foi diminuindo até que sumiu (se bem que até hoje, às vezes, ele acorda sem parecer estar acordado - mas nada tão grave nem assustador como costumava ser). Baby Nick começou a tê-los, everysinglenight faz nem uma semana. Minha experiência diz que ainda tenho muitas noites intranquilas pela frente.

Dizem que você pode tentar interromper o transe da criança, acordando-a com delicadeza 20 minutos antes da hora em que o terror noturno começa. Daí você quebra o ciclo. Ainda não tentei isso, mas se os epidódios continuarem frequentes assim, será minha próxima tentativa.

Enquanto isso, eu sigo tentando dormir um pouquinho pela manhã, na tentativa de não desmaiar de exaustão. Esse primeiro ano de vida é uma delícia, mas, vou te contar, às vezes pode ser muito difícil. Tô esgotada.

eles são tão diferentes...

Às vezes as pessoas me perguntam se meus dois meninos são muito diferentes e a resposta é sempre categórica: Sim! Muito diferentes, em tudo! (tá, menos no fato de que ambos tem big eyes:))
O Nick é um bebê super tranquilo - pelo menos durante o dia. Vai ao salão com a mamãe e fica quietinho (no colo do papai, que gentilmente nos acompanha just in case) - tão quietinho que chega a dormir. Um anjinho.
Apesar de mais parecer a minha sombra e viver entre as minhas pernas, bebezuco já brinca sozinho várias vezes ao dia, como agora por exemplo, até deu pra aproveitar o mini-break e escrever esse post.
Ele é super sorridente e vive gargalhando, já o Vivi era muito emburradinho - missão quase impossível era arrancar um sorriso, quem dirá uma gargalhada do pequeno. Acho que só papai e mamãe mesmo (nem no balanço no parquinho ele demonstrava contentamento).
Vivizinho já ficava bem uns 5 minutos assistindo Xuxa só pra baixinhos; baby Nick não tá nem aí pra loira.
Vivisauro aos 10 meses, tinha tomado gosto pela chupeta e passava dia e noite com a dita-cuja na boca. Nicksauro não aceita a bendita por mais que 5 minutos. Não que eu seja fã de chupeta, não mesmo, mas à noite ela pode ser uma aliada importantíssima. Entretanto, com o bebezuco não colou.
Aos 10 meses, o Vivi não acordava mais tantas vezes à noite, já little Nick, meu Deus, acorda se esgoelando de hora em hora e tem, nas últimas 5 noites, demorado entre meia e uma hora pra voltar a dormir. Tô enlouquencedo!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

bebezuco tem 10 meses!

Nossa, o tempo está realmente voando. Ontem mesmo baby Nick estava empacado dentro da minha nada singela barriga e hoje, puf!, tá aqui ensaiando os primeiros passinhos sem se apoiar, aos 10 meses.

É engraçado como toda aquela preocupação sobre ele não engatinhar desceu pelo ralo, porque, nossa!, o bichinho é um explorador! Anda quando consegue apoio, mas se não der, não faz mal, se coloca nos quatro apoios e sai em disparada. E, gentem, tenho que levantar as mãos pro céu que ele é assim, né? Afinal, é assim que eu mantenho a forma (aham...), correndo atrás do pequeno.

Bebezuquito anda bem falante, mesclando tétété, mamama, bububu... pra não falar dos gritos ensurdecedores que demonstram seus momentos de descontentamento.

É uma graça vê-lo brincando e muitas vezes implicando com o Vivi. Tão pequenininho e tão participativo, tão pingo de gente e tão encrenqueiro. Vivisauro não pode mais brincar sossegado que lá vem Mr. Bebezuco brincar também - leia-se, atrapalhar a brincadeira, desmontar tudo - deixando seu big brother "buzina", com diz o vovô Fred.

Apesar de toda a implicância que Vivisauro tem que aturar, continua cheio de amores com o irmãozinho. Amores e cuidados. Toda vez que o bichinho se põe a chorar, o Vivi larga o que estiver fazendo em vem ao seu socorro, ora cantando "oh bebezinho não chora", música de sua autoria, ora com a maletinha do Handy Manny, tocando a irritante musiquinha que o Nick a-do-ra e que o faz parar instantaneamente de chorar. Esse bebê tem muita sorte :)

Quem não tem tanta sorte assim é a mãe desse bebê, porque o bonitinho resolveu que acordar 5 vezes por noite é legal  - alguém, por favor, conta pra ele que NÃO é?!?!

Tô exausta, um caco mesmo. O pior é que muitas vezes ele acorda chorando (ou nem acorda!) e não pára se eu não ficar com ele no colinho. Jã tentei levá-lo pra nossa cama, mas acreditem, não adianta! Parece que ele não curte muito a idéia de passar a noite inteira no mesmo lugar e o que acaba acontecendo é que eu passo a noite entre idas e vindas, levando ele pro berço, pra minha cama, pro berço novamente. Tem dado certo, se é que pode-se chamar de "dar certo" acordar várias vezes à noite (toda santa noite) pra atender às manhas do pequeno. Mas vamos que vamos, porque daqui a pouco eu pisco e ele cresceu e como o marido não tá nem um pouco aberto à minha idéia insana de encomendar o terceirinho no fim do ano, em breve não teremos mais um bebê em casa e as noites, se Deus quiser, voltarão a ser tranquilas.

Vamos às fotos comemorativas dos 10 meses :)

se vocês vissem o estado das gengivas do pequeno - um montão de dentinhos querendo aparecer ao mesmo tempo...

sábado, 23 de julho de 2011

pra vocês terem uma idéia...

Assim somos nós - mudamos de idéia como quem muda de roupa. Se um dia a gente acorda dizendo que vai se mudar pra Cingapura, vai dormir tendo certeza que a próxima parada é a Coreia.
Exemplo concreto disso foi o que aconteceu hoje:
Maridinho acordou procurando passagem pra irmos à Perth em novembro, achou as passagens caras. No fim do dia compramos nossas passagens... só que pra outro destino. Adivinha quem está chegando no Rio em novembro e ficando por 3 meses?

sexta-feira, 22 de julho de 2011

sobre o bebezuco

(post escrito dia 12 de julho de 2011)

Bebezuco vai bem e apesar das turbulentas gripes que pega uma atrás da outra, tá esperto que só. Nunca foi e nunca será, imagino, chegado a engatinhar, mas a necessidade - leia-se a falta de móveis pra se apoiar - o faz desbravar territórios de quatro. Sua preferência é, sem dúvida alguma, se locomover como bípede, mas tem horas que por falta de apoio, precisa encarar seus próprios quatro apoios e ir em frente: isso acontece muito quando eu o deixo no quarto e vou dar um pulinho na cozinha. O bichinho vem "arretado" atrás de mim, afinal, quem eu penso que sou, o deixando no quarto sozinho por meio minuto? O engraçado é que ele engatinha olhando pro chão, como quem aprende a andar de bicicleta, sabem? Nunca vi disso...

Sabem aquilo que dizem sobre as mães engordarem por ficarem comendo os restinhos das comidinhas do bebê? Bom, se for verdade, vou emagrecer :) Sim, porque o meu pequeno comilão, não só come o dele todo como ainda vem filar o meu! E olha que eu dou comida pra caramba pra esse carinha de pau. Noutro dia mesmo no almoço, comeu  bolo de carne com assado de legumes, e de sobremesa, um potinho de gelatina e meia banana (daquelas grandes). Só parou de comer quando quis. Entretanto quando euzinha fui comer, ele não sossegou enquanto não dividi o meu com ele e só parou de pedir quando viu o prato vazio. Um sem vergonha.

Ah, lembram que eu contei que ele estava falando mama? Ha! Balela, conversa pra boi dormir. Sabem que o danado parou de falar desde que fomos à China? Eu juro que não sou da turma das mães sem noção que acham que o filho falou, sem ter falado, mas pelo visto me enganei, dou minha mão à palmatória. Bebezuco segue no té té té.

Aliás, o fato dele não falar só deixa mais engraçado o susto que ele leva quando está fazendo o que não deve. É sempre assim: quando ele tá silencioso, pode olhar que tá fazendo o que não presta. Mastiga papel, mexe nas coisas da mamãe, tira todos os brinquedos das caixas... sempre, sempre olhando de rabo de olho pra mim, porque já sabe que eu vou dizer: "nananão...", no que ele responde com um sorriso malandrinho de quem sabe que está fazendo arte. O problema é que esta flor que vos escreve pode ser um tanto escandalosa de vez em quando =O|, especialmente se pega o pequeno querendo colocar alguma coisa na boca. O que eu faço: grito "não, bebê!!" E o pobrezinho pula de susto, arregala ainda mais os olhões e joga longe o que estiver segurando. Hilário! :) Mas depois fico com pena, coitado. Juro que não faço por querer, é automático.

Pra fechar, claro, não poderia faltar foto :)

comendo o pão que roubou do papai

todo feliz porque a lava-louças está aberta (felicidade maior que essa só se a porta da geladeira estiver aberta!)

bagunçando as revistas da mamãe

dando uma voltinha com seu amigo "Leonel"

Indo atrás da tampinha da lente da câmera da mamãe :)

Em tempo: dois dias após eu ter escrito este post, o bonitinho voltou a falar mama. Agora, quando eu vou colocá-lo pra dormir à tarde é assim: o coloco no berço abraçadinho com o Pooh e vou saindo de fininho. Às vezes dá certo, às vezes ele fica em pé e grita "mama, mama, mama". Fofo, né? :)

receitinha no MI


Hoje tem receitinha minha lá no Mães Internacionais: Baby Finger Food!
Fácil, rápida e nutritiva. Vale a pena ;) É só clicar AQUI

quinta-feira, 21 de julho de 2011

www

Se eu der uma sumida, não reparem, mas estou arregaçando as mangas e botando a mão na massa pra produzir meu futuro ganha-pão. Tem sido bastante complicado visto que o bebezuco fica em casa full time e o Vivi, 4 dos 7 dias da semana. Essa era uma boa hora pra ter um clone :)
No último mês andei me dedicando à pesquisa e design, mas ainda tem muita labuta pela frente. Muita mesmo! Só posso adiantar que há muito tempo não sinto essas borboletas no estômago quando o assunto é trabalho. Tô que tô acreditando que vai dar certo. Torçam por mim :)
Em breve terei novidades e quando tornar público, quero/preciso contar com a divulgação de vocês ;)
Por hora, deixo aqui só a pulguinha atrás da orelha e a promessa de que vem coisa nova por aí (e não estou falando de outro bebê, hahaha - se bem que, dado o trabalho que está dando, poderei chamar a inauguração de parto e o produto de filho :))

quarta-feira, 20 de julho de 2011

quem disse que eu não sou rica?

fazer caras e bocas é com ele mesmo

impressionante como já brincam juntos

mais impressionante só a bagunça que fazem

mimado? só um pouquinho...

cedo, cedo e o pequenininho já começou a atrapalhar o irmão

banho 2 em 1? bagunça é apelido!

ele tá tão grande...

adora banana - o pior é que aqui tá mais caro que caviar

é muito amor

festa junina em julho

Este ano comparecemos, ainda que brevemente, à Festa Junina da Abrisa, a associação de brasileiros aqui de Melbourne. Infelizmente, eu estava passando mal no dia e não pude enterrar a careta nas delícias típicas do nosso São João. Blé! Fica pra póxima :)


terça-feira, 19 de julho de 2011

sete anos de casamento mega feliz

Dia 18 de Julho de 2011, completamos 7 anos de casados. Sete anos que nossas vidas foram oficial e publicamente unidas, porque a união não-oficial aconteceu pouco mais de dois anos antes, no dia em que nos descobrimos (sim, porque foi uma descoberta!)

Confesso que no dia em que conheci meu digníssimo, não me passou pela cabeça, em nenhum momento, a possibilidade de sequer namorá-lo, pra falar a verdade, o aspecto que mais me chamou atenção nele foi o altíssimo nível de criticismo, que no contexto até me incomodou. Se o espírito do futuro tivesse, naquele momento, me dito que aquele rapaz ali seria meu marido, eu daria uma boa gargalhada. Como são as coisas...

O fato é que naquele dia, no Bistrô Brasil, ao som de Alex Cohen, eu conheci quem viria a ser o pai dos meus filhos e de lá pra cá, quanta coisa mudou! Nossa vida mudou, nós casamos, mudamos, tivemos nosso primeiro rebento,  mudamos novamente, tivemos o segundo filhote. E na sequência de, hopefully, eternas mudanças, só uma coisa não muda: o amor - e com ele, a cumplicidade, o companheirismo, a diversão, as palhaçadas, a felicidade.

É por isso que mesmo, muitas vezes, sendo privados de curtir um momento a dois (por causa das crianças), mesmo assim, a gente dá um jeito, se vira nos 30 e continua gerando momentos especiais que farão parte da nossa história e serão sempre lembrados com carinho e saudade.

Enfim, como era de se esperar, no dinner out for us this year - a menos que estivéssemos dispostos a levar o bebê (que infelizmente ainda não está pronto pra ficar sem a mamãe à noite), então, o jeito foi improvisar um jantarzinho a dois (sim, porque as crianças, apesar de terem ficado acordadas até tarde, jantaram mais cedo), com direito a sobremesa especial de bodas: mousse de maracujá com morangos frescos e cobertura de brigadeiro e farofa doce.

E que venham as próximas bodas -  e quem sabe, com ela, uma escapada a dois? Tipo, a gente se diverte anyway, mas um pulinho na Europa sem as crianças não seria nada mau ;)

Enquanto isso, fica aqui o registro da nossa micro-comemoração ;)

Blogagem Coletiva Mães Internacionais: Pediatria na Austrália

Este mês, na Blogagem Coletiva do MI, falaremos sobre como funciona a Pediatria em diferentes países. Então, se te interessa saber sobre o assunto na Terra dos cangurús, veio ao lugar certo =) Mas se quiser saber como funciona em outros países, dá um pulinho no Mães Internacionais, que tem um monte de mamães relatando suas experiências lá.

Aqui na Austrália, o número de profissionais especializados, especialmente na área de saúde, é insuficiente,o que gera uma situação esquisita, ficando quase tudo a cargo do Clínico Geral (GP- General Practitioner), ou Médico de Família. Pra se ter uma idéia, exame ginecológico tipo Papanicolaou é feito pelo GP, pasmem! Isso, muito possivelmente, é motivado pela escassez de especialistas. Inclusive, mesmo quando, a duras penas, se consegue uma indicação do GP, leva uma vida até que se consiga uma hora no especialista. E, gente, aqui, pediatra não é apenas um clínico geral de gente miúda e não é ele quem acompanha os bebês mês a mês, como no Brasil ou nos EUA. Aqui, você só consegue uma consulta com pediatra se seu filho realmente precisar de um tratamento especial.

O fato é que desde que chegamos aqui, fui exposta à um sistema de saúde completamente desconhecido (por mim): "Como assim um sistema público que funciona? Muito estranho... E o acompanhamento do bebê que é feito por enfermeiras de bebês/crianças ao invés de pediatra? Que doido!"

Mas a verdade é que as tais enfermeiras, apesar de não serem autorizadas a sequer auscultar as crianças, são ótimas e mostram muito mais conhecimento dos que os clínicos que já me atenderam aqui. Elas são atenciosas, carinhosas, detalhistas e conduzem muito bem o acompanhamento do primeiro ano de vida dos bebês.

Aqui, ao contrario do que acontece no Brasil, o bebê não tem consulta todo mês. O calendário de consultas obrigatórias para bebês e crianças, salvo casos especiais, é assim:

A primeira visita é feita em casa, um ou dois dias após o bebê deixar a maternidade.
Segunda consulta: pode também ser em casa, e acontece às 2 semanas de vida.
(eu pedi uma consulta extra às 3 semanas e a enfermeira se ofereceu pra vir aqui em casa novamente)
Terceira consulta: às quatro semanas (+/- 1 mês) você começa a levar o bebê ao centro de saúde do seu bairro.
(às 6 semanas, mamãe e bebê devem ir ao GP para um check-up conjunto)
Quarta consulta: às 8 semanas (+/- 2 meses).
Quinta consulta: aos 4 meses (ou seja, não existe a consulta dos 3 meses, a menos que você faça questão - você sempre pode marcar consultas extra, também sem custo algum).

(mais uma vez, pedi uma consulta extra, aos 5 meses - reparem, prefiro levar o bebê pras enfermeiras verem, do que ao GP)
Sexta consulta: aos 6 meses.
Sétima consulta: aos 8 meses.
Oitava consulta: aos 12 meses.
Nona consulta: entre 18 e 21 meses.
Décima consulta: aos 2 anos.
Décima-primeira consulta: aos 3 anos e meio.
Décima-segunda consulta: entre 4 e 5 anos.

Eles são tão organizados que nos mandam uma cartinha lembrando que está na época de agendar uma nova consulta (também o fazem quando vai chegando a hora da vacina). Coisa de primeiro mundo.

No meu caso, marquei uma consulta extra aos 5 meses, porque baby Nick nunca foi fã do "tummy time", não rolava, coisa e tal, então acabei conseguindo, não só uma indicação pro pediatra (a duras penas, concedida pela GP, que é quem, de certa forma, decide se você precisa ou não de levar seu filho ao pediatra), com o uma espera bem curta, de 3 semanas apenas. Graças a Deus, foi confirmado que não havia nenhum problema neurológico e que o fato dele ter pulado essas fases foi por pura preguiça, ou falta de vontade. Entretanto, mesmo eu tendo gostado muito da pediatra (que apesar de ser do tipo seca, bem direta, sem rodeios ou gracinhas), meu coração de mãe não se contentou e levei meu pequeno a algumas sessões de fisio, só pra garantir.

Em geral, seu GP é quem te indica um pediatra, mas se você, por exemplo, tiver a indicação de um amigo, sem problemas, ele endereça a cartinha ao especialista de sua preferência. No meu caso, minha GP me indicou a pediatra, e eu, surpreendentemente, fiquei bem satisfeita.

Agora, sabem o que é o melhor disso tudo? O governo. Isso mesmo, o governo de fato faz valer cada centavo que se paga de imposto, porque não só as consultas infantís com as enfermeiras são completamente gratuitas, como as sessões de fisio (uma hora casa) custam a bagatela de 20 dólares. Além disso, mesmo tendo escolhido uma pediatra particular, o governo banca quase 50% do valor da consulta (exclusividade de quem é Residente Permanente, claro). Um luxo :)  Também, não se pode esperar menos que isso, de um país que presenteia a chegada de um novo australianinho com o mimo de 5mil dólares, né? Pelo simples fato de ser Australiano.

Resumindo a ópera: 1- Pediatra aqui, só com motivos concretos e cartinha de recomendação do clínico geral (que muitas vezes faz uma cera danada pra liberar a dita-cuja), ou seja, não é o pediatra quem acompanha o desenvolvimento dos bebês, mas sim, as enfermeiras especializadas; 2- Se você tem Residencia Permanente, pode contar com atendimento gratuito em muitas clínicas e quando não, o Medicare paga até a metade do valor do médico particular (inclusive, a nossa médica de famíla não cobra pela consulta de crianças de até 12 anos. A conta vai direto pro governo, o que eles chamam de bulkbilling); 3- As primeiras consultas do bebê são com enfermeiras e em menor número do que eu gostaria, entretanto, você pode organizar consultas extra, sempre que achar necessário. Mas, se o bebê tiver um resfriado, ou uma alergia, por exemplo, você deve levá-lo ao GP (clínico geral da família).

No início, a gente estranha bastante, pra falar a verdade, nem sei se já me acostumei, mas o fato é que o sistema funciona e que eu estou super satisfeita com o acompanhamento feito pelas enfermeiras - nem tanto com a imposição do médico de família, mas fazer o quê se há escassez de profissionais especializados? O fato é que não existe lugar perfeito, mas no fim das contas, a verdade é que o sistema Aussie funciona e as crianças têm seu desenvolvimento acompanhado de perto. E é por essas e outras que o dia em que eu me mudar daqui, será como estivesse deixando o paraíso ;)

Assim é a pediatria na Austrália. Mas se você quiser saber como funciona em outros países, é só fazer uma visitinha ao Mães Internacionais ;)

domingo, 17 de julho de 2011

voltando às festividades

Neste fim de semana, rolou um Game Night aqui em casa. Éramos 13 adultos, uma criança, um bebê e uma baby-to-be (still in the oven). Como sempre, lots of fun :)

Era pra ser um noite de Imagem e Ação, mas no apagar das luzes, descobri que não temos Imagem e Ação aqui (!!!) e não sei por que cargas d'água, nunca compramos o Pictionary, então tivemos que decidir entre Who-What-Where e Taboo. Ganhou o primeiro.

Entre desenhos toscos, má interpretação e muita falta de conhecimento, o jogatina foi motivo de muitas risadas e algumas "descobertas"...

Eu, por exemplo, não sabia o que era "The Graceland", a Flavia achava que "Don King" havia sido rei, a Ana desenhou a Monalisa desnuda e o João, na tentativa de representar o Estádio dos Yankees, desenhou uma bola de football. Isso só pra citar umas poucas pérolas :)

Como vocês pode imaginar, risada foi o que não faltou nesse nosso Game Night.

Como de costume, reunião de amigos pede o que? Comida! Então, provamos do Arancini que é vendido no shopping, enterramos a cara no quiche de queijo da tia (e mom-to-be) Vivian, no pão de queijo da tia Ana e ainda rolou, como não podia faltar, aquela salada de macarrão básica. De sobremesa teve salada de frutas especial da tia Flávia (sem banana, porque tá mais cara que caviar) e musse de limão amarelo com cobertura de brigadeiro. Tá ruim não, né?

Bom, vamos às provas do crime ;)

Se a casa fosse maiorzinha, mais amigos teriam vindo :)

só gente boa e, pasmem, a maioria é de São Paulo, hahaha (brincadeira, claro, mas carioca é assim, perde o amigo mas não perde a piada, hahaha)

O prêmio da noite foi pro Renan, que mandou bem no traçado ;)

sexta-feira, 15 de julho de 2011

mais algumas do vivi

Dando nomes:
Uma vez por semana, Vivisauro é agraciado com o que ele entitulou "bolo-moça", quando ainda nem falava direito (putz, parece que faz um século e meio!). Bolo-moça, nada mais é que um bolinho vendido numa micro-padaria pertinho da creche e assim era chamado porque era sempre uma moça que o atendia, logo, "o bolo da moça". O tempo foi passando e Vivi foi desenvolvendo a fala e se tornando figurinha fácil na micro-padaria, até que um belo dia começou a ser atendido também pelo moço. E toda semana era a mesma coisa: Sempre no mesmo dia, saía da creche e já sabia "hoje é dia de bolo-moça!", que em algum momento passou, com razão, a ser chamado de bolo-moço-moça. Pois bem, não tardou até que, em tendo se tornado um menino extremamente comunicativo, daqueles que falam com todo mundo na rua, no mercado, no shopping, e que ao deixar a creche, tem que entrar em todas as salas e dar tchau pro pessoal, Vivi, em umas de suas compras de bolo-moça, resolveu perguntar pro moço: "qual o seu nome?". O moço, um senhor chinês, já sabendo que o pequeno não entenderia seu nome real, devolveu a pergunta "qual é o meu nome?" , ao que Mr Vivisauro prontamente respondeu ABC (Eibicí). O moço sorriu e instantaneamente assumiu seu codinome, agora ele era o Eibicí :). E a moça? Ah, a moça virou Anne (Eni). Por que? Ora, porque ela era chinesa (ou coisa que o valha), assim como a Anne, cozinheira da creche. Então assim ficou combinado. Desde então, Vivi, que continua ganhando o bolo-moça toda semana, ganhou dois amigos, o Eibicí e a Eni.

Por que, mamãe?
Dia desses, Vivi chegou da creche e, ao entrar no seu quarto, percebeu que sua cama não havia sido feita. Em silêncio, foi até o meu quarto dar uma olhada e voltou reclamando: "Mamãe, porque você não deixou minha cama bonita igual a sua?"
É, eu havia esquecido de arrumar a caminha dele... dia cheio. Mas que danadinho esse menino, nem é exigente, imagina! Mas é bom mesmo que ele se importe com isso; menos um bagunceiro na casa.
Aliás, acho que já é hora de ensiná-lo a fazer sua própria cama :)

terça-feira, 12 de julho de 2011

ah, esse vivi...

Dizem os especialistas que a criança só está pronta para a alfabetização quando já sabe contar mentirinhas e que isso ocorre, normalmente por volta dos 4 anos e meio. Pois bem, Vivisauro então está precocemente pronto para ser alfabetizado, porque, gentem, ele mente que nem sente e com a tranquilidade que só os mentirosos tem! Claro, nenhuma de suas mentiras são maldosas, então dá pra rir um bocado. Só espero que ele não embarque pra esse mundo com passagem só de ida.
Mas que tipos de mentirinhas ele conta? Ah, um sem número delas. Por exemplo, ontem, estávamos na sala de espera do médico e ele veio me mostrar um livro que ele dizia querer, porque um amigo dele tinha (ele está com mania de querer tudo, um consumista de marca maior!). Imediatamente eu perguntei: "que amigo é esse?" Ele, meio irritado com a pergunta, respondeu, assim pra ganhar tempo, "é um amigo meu da creche... você não conhece". Fiquei chocada, mas perguntei novamente, "qual o nome do seu amigo?" Ele: "...... Ming! O Ming tem esse livro". "Tem mesmo, Vivi? Ou é um parecido?" Ele: "É um parecido.., mas bem igual..." Aham... Okay...

Esta foi uma.

Entrando na sala da médica, ele requisitou: "posso ser o primeiro?" Ao que eu respondi: "mas meu filho, você não está doente... hoje quem veio se consultar foi o Nick..." Imediatamente ele começou a tossir  "tô sim, mamãe, tá vendo?" Por que ele queria ser examinado? Ha! Porque após o exame a médica deixa ele escolher um jellybean, que tal?

Isso pra não falar das mentirinhas a jato do tipo: "vc quer fazer xixi?" --> "não!" e um minuto depois quase não dá tempo. Ou então "o papai te deu a balinha de vitamina  hoje?"--> "não..." - só porque quer ganhar mais...

E essa é só uma pequena amostra do quão articulado é esse molequinho. Tô perdida ou não tô? Bom, só espero que a alfabetização seja tão simples quanto foi o aprendizado da mentirinha... Já faz um tempinho que ele conhece as letras e correlaciona o som delas às palavras - já é um começo, né? ;)

segunda-feira, 11 de julho de 2011

primeiro evento pós-china

Mal chegamos da China, já recomeçamos as atividades festeiras :) e como está uma friaca de mamão, o menu escolhido foi fondue - nada melhor pra esquentar esse inverno zero grau.


Ah, sim, tia Re e tio Marcio, se vocês realmente vierem em outubro, a gente promete fazer muitos eventos pra vocês ;)

sexta-feira, 1 de julho de 2011

só pra constar

Só pra constar, nossos planos de nos mudarmos de casa/bairro foram cancelados. Pois é, gente, muito trabalho empacotar os pertences, muita mão-de-obra encontrar uma casa bacana, muito desperdício de energia colocar a casa nova do nosso jeito, quando existe uma grande chance de mudarmos o rumo da nossa embarcação novamente no ano que vem. Logo, continuaremos aqui, rezando pra que não tenhamos outro problema de vazamento. Ah, sim, outra coisa que nos fez desistir da mudança de casa/bairro foi minha decisão de não voltar a trabalhar agora e esperar bebezuco ficar um pouquinho maior pra ir à creche sem que eu fique arrasada.
E o que eu faço enquanto isso pra não enlouquecer? Ha! Coloco em prática meu plano de vida profissional e entro com tudo pro mundo das mompreneurs. Aguardem, novidades a caminho ;)