what the heck does it mean?

The jump of the kangaroo é minha versão aussie pro "the jump of the cat". Malandragem carioca com sotaque australiano. Um mix que surgiu num momento quando, ainda moradora da Terra do Tio Sam, explicava alguma coisa - nao lembro o que - pro meu marido e sem querer, o "kangaroo" entrou no lugar do "cat" - talvez por eu estar impregnada de Australia...

domingo, 31 de maio de 2009

welcome to our new place!

Apos mais de 30 horas de viagem, muita dor nas costas, cansaco e estresse, aqui estamos nos, diretamente de terras aussies, penando com a modesta jetleg de 13 horinhas inaugurando nosso novo blog.
Da viagem em si, nem podemos reclamar, jah que a Qantas nos pareceu beeeem melhor que American, United, Delta e afins. Pelo menos eles tratam os reles mortais da classe economica com mais dignidade =)
Poderia ateh dizer que a viagem foi tranquila, na medida do possivel, claro, jah que viajar com um bebe de um ano e meio, que nem dramin derruba (benadryl entao, faz cocegas!), nao eh como passar um dia no parque, isso eu garanto. Entretanto, o fato de termos ficado na primeira fileira (o que em tese seria vantajoso, jah que oferece mais espaco pras pernas) nos fez perder a possibilidade de, levantando os bracos dos assentos, ter espaco pro Vini, de fato, deitar. Resultado: pro povereto nao ter que dormir sentado, eu e Mauricio nos revezamos com ele no colo, o que fez da minha viagem, horas infinitas de insonia. Pra completar a delicia de passar horas sentada, sem ir ao banheiro (sim, porque eu nunca visitei e nem pretendo visitar banheiro de aviao... soh a ideia jah me deixa claustrofobica! foram 24 horas xixi-free), quando faltavam apenas 30 minutos pra chegarmos ao nosso tao esperado destino, uma forte neblina nos impediu de descer. Demos meia-volta em direcao a Sidney, onde ficamos por mais de uma hora dentro do aviao ateh que finalmente tomamos o caminho da roca e uma hora depois estavamos em Melbourne.
So far so good, estavamos em parte aliviados com o fim da viagem e ao mesmo tempo, apavorados com o que fariamos com todas as nossas 7 malas de proporcoes gigantescas, somadas as nada singelas 3 malas de mao, malinha do laptop, bolsa, carrinho do bebe, car seat e o proprio bebe. Sem brincadeira, dava ulcera soh em pensar na quantidade de coisas que tinhamos pra carregar.
Uma vez que conseguimos juntar todas as nossas tralhas, empilhamos tudo em dois carrinhos, exceto o bebe, claro :0) e tentamos ir em diracao a saida, mas... no meio do caminho tinha um labrador, tinha um labrador no meio do caminho. E esse labrador cismou com o Mauricio. Ou serah que o cara que conduzia o labrador cismou com o Mauricio?
O que eu sei eh que fomos delicadamente conduzidos ao um interrogatorio, porque aparentemente o simpatico cachorrinho, que nunca se engana, cheirou algo bem especifico no meu marido como alegou o interrogador(e que fique bem claro que estamos aqui falando do Mauricinho, que nao fuma nem cigarro, nao bebe nem wiskey, nao cheira nem rapeh, nao injeta nem benzetacil em caso de gripe). Obviamente nada foi encontrado, nada que comprovasse a suspeita do cachorro sobre nosso bom menino. O cachorro e seu condutor ficaram com cara de tacho, o interrogador, apesar de nao ter se desculpado, nao foi rude e nos liberou. E nos seguimos nosso caminho da roca, empurrando dois carrinhos super lotados de malas pesadissimas mais um bebe no stroller.

(to be continued)

Um comentário:

Anônimo disse...

Erica,

Você deve ser virginiana, pois parecia que eu estava lendo a minha descrição ao ler a sua! Também sou arquiteta, prefeccionista, altamente crítica... Só que adoro andar descalça!

Estou começando a ler seu blog de trás para frente para entender toda sua história, pois espero um dia me aventurar nessa mesma terra.

Um beijo.