what the heck does it mean?

The jump of the kangaroo é minha versão aussie pro "the jump of the cat". Malandragem carioca com sotaque australiano. Um mix que surgiu num momento quando, ainda moradora da Terra do Tio Sam, explicava alguma coisa - nao lembro o que - pro meu marido e sem querer, o "kangaroo" entrou no lugar do "cat" - talvez por eu estar impregnada de Australia...

quinta-feira, 23 de junho de 2011

and we are back :)

Foram seis noites na China, mais duas no avião. Muita poluição respirada, muita sola de sapato gasta, muito inglês inutilmente falado, muito chinês incompreensivelmente escutado.

Num mar de olhinhos puxados, nossa nem tão pequena família foi atração turística. Não houve um só dia, pior, uma só hora em que nossas crianças não fossem cercadas por orientais em busca de um sorriso pras infindáveis câmeras que apareciam do nada. Adultos querendo tirar foto com os meninos, pais querendo que seus filhos tirassem fotos com os meninos, todo mundo extasiado pelas crianças de olhos grandes e cílios generosos.

Na rua, no hotel, no elevador, nas escadarias da Muralha da China, nos mercados populares, nos restaurantes, no banheiro, nos templos, até mesmo no metro lo-ta-do, tinha sempre um batalhão pedindo pra tirar foto, ou tirando sem pedir mesmo.

A viagem foi maravilhosa, Beijing é sem dúvida um lugar muito interessante com povo, costumes, cultura e atrações bem diferentes de tudo que já vi, mas, gente, jamais poderiamos morar lá, porque nossa vida seria um inferno digno da família de Angelina Jolie e Brad Pitt, com o agravante que não seríamos ricos feito eles :).

O fato é que se aqui na Austrália já me param em toda parte pra elogiar os olhos das crianças (beautiful big brown eyes!), imaginem onde  ninguém tem cílios longos, tampouco olhos abertos? Uma loucura! Mas o pior mesmo é que até de mim e do Mauricio tiravam fotos, quando não da família completa.

No início (leia-se nas primeiras duas horas), achei engraçado, interessante, mas depois ficou muito cansativo e muitas vezes inconveniente. Vivi, no princípio, fazia cara feia, porque não queria aquele monte de gente estranha tocando nele ou no irmão, mas depois eu expliquei que se ele sorrisse logo de cara, eles tirariam a foto e iriam embora, caso contrário, eles ficariam insistindo até conseguir o que queriam. E de fato seu certo: eles miravam a camêra, o Vivi sorria, eles tiravam a foto e partiam. Mas isso foi até o Vivi tomar gosto pela estória e resolver fazer pose, aí, meus amigos, foi sucesso total! Um chamava o outro e a multidão ia crescendo até que a gente não conseguia mais andar, ou seja, o feitiço se voltou contra o feiticeiro =O|.

Mas não se assustem, não vou contar tudo nesse post, não, vou tentar, post a post, relatar os highlights do nosso dia-a-dia na terra do urso panda e, claro, liberar umas fotos, que apesar de terem sido poucas (devido à falta de oportunidade - experimenta viajar com duas crianças que são, em si, atração turística pra ver se sobra tempo e inspiração pra fotografar!), dá pra passar um pouquinho a idéia de como foi nossa viagem.

Por enquanto deixo aqui a primeira foto tirada às 11:50 da manhã (hora em que as crianças acordaram!) após nossa primeira noite dormida em casa, de volta da China.

foto pós-China: os meninos, exaustos, dormiram até quase meio-dia

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