what the heck does it mean?

The jump of the kangaroo é minha versão aussie pro "the jump of the cat". Malandragem carioca com sotaque australiano. Um mix que surgiu num momento quando, ainda moradora da Terra do Tio Sam, explicava alguma coisa - nao lembro o que - pro meu marido e sem querer, o "kangaroo" entrou no lugar do "cat" - talvez por eu estar impregnada de Australia...

terça-feira, 6 de outubro de 2009

diario de creche: sobrevivendo a primeira semana

Apos um primeiro dia maravilhoso, entramos agora na fase dificil: transformar a creche no dia-a-dia do pequeno, ou pior, no dia sim, dia nao, o que eh beeem mais complicado pra adaptacao.
Se na segunda-feira foi tudo bem, na quarta as coisas foram um pouco mais dificeis. A chegada na creche nao havia sido tao ruim, mas 3 horas depois, Vinizinho comecou a gritaria, aquela a qual nos estamos suuuuper acostumados, mas que deixou as tias da creche de cabelos arrepiados, morrendo de medo que fosse culpa delas. Ficaram tao aflitas e preocupadas com o comportamento "normal" (afinal, toda crianca eh assim...) que nos ligaram pedindo que fossemos busca-lo mais cedo. Quando recebi a ligacao, confesso que fiquei super aflita e um filme se passou em minha cabeca enquanto a tia descrevia o comportamento do pequeno gritalhao (lembrei do dia em que me ligaram da creche, laaaaah nos States, quando ele tinha somente 9 meses, dizendo que era impossivel continuar recebendo o Vinny). Entretanto, chegando lah e ouvindo com mais calma sobre o ocorrido, quase cai na gargalhada e disse: "nao se preocupe, na verdade ele faz igualzinho em casa everyday (pra nao dizer toda hora!)".
Agora vejam voces, as tias ficaram de cabelos em peh ao ver o comportamento medonho do Vinny, e olha que elas tem experiencia com criancas e lidam com adaptacao o tempo todo. Querem melhor testemunha de que nosso filhote eh um caso, let's say, especial?!??!

Na quinta-feira em casa, foi terrivel, mais parecia que estavam de volta aqueles velhos tempos, quando o pequeno nao dava uma tregua. Tive um dia de cao sem dono.

Na sexta, Vinny colocou as garrinhas de fora ainda na entrada e deu um show logo de cara. Gritava, chorava, reclamava. Queria ficar lah brincando, desde que estivessem o pai e a mae com ele.
Claro que a gente sempre fica um pouco com ele na hora da entrada, ateh ele se distrair, mas na sexta ele estava especialmente enjoado e dificil. Apos muito tempo, resolvemos (ou melhor, o Mauricio resolveu por mim, hehe) que era melhor irmos embora de qualquer jeito e fomos. Um tempinho depois ligamos pra saber da pecinha e disseram que ele estava as mil maravilhas, tendo um lovely day.
Apos a primeira semana (leia-se 3 primeiros dias) o balanco final foi o seguinte:
- Vinny adora brincar na creche, especialmente no parquinho do lado de fora. Se deixar, brinca sem parar o dia inteiro. Sozinho!
- Vinny nao gosta muito das tias e grita a primeira tentativa de contato.
- Vinny odeia a comida da creche (fui clara? ele ODEIA!), o que eh um problema serio, jah que nao eh permitido em hipotese alguma levar comida de casa. Eles seguem uma dieta rigorosa acompanhada por nutricionistas e o resultado eh uma comidinha nada atraente, acucar-zero e, aparentemente, tempero-zero as well. Claro que estando acostumado a comidinha caseira, suquinho de maca e leitinho com nesquick, Vinny terah dificuldades em se adaptar a nova realidade. O que ele faz? Nao come nada! Ele eh tinhoso demais! Fica faminto, mas nao come absolutamente NADA (ateh agora isso nao foi um big deal, porque ele nao tem ficado muito tempo na creche, nao dah tempo dele morrer de fome. O que eu sei eh que ele chega em casa, abrindo a geladeria e pedindo papah, leitinho, suco... Come tudo o que nao comeu durante a estada na creche).
- Na creche eles soh oferecem agua e leite, porque como eu disse no topico anterior, nada que contenha acucar eh oferecido. Resultado? Vinny fica com a fralda sequinha, povereto, jah que agua ele nao bebe nem se estiver entalado. Claro que quando chega em casa, tira a gargantinha da miseria.
- Vinny nao tira sua costumeira sonequinha da tarde, jah que nao tem a mamae (nem os cabelos da mamae) pra criar o "aconchego" a que esta acostumado. Resultado: Dorme no caminho pra casa, alias, assim que eu chego lah pra busca-lo e o pego no colo, ele solta um longo bocejo.
- Quando a gente chega pra busca-lo, ele nao mostra surpresa ou contentamento ao nos ver, mas em compensacao, vem pra casa na maior naturalidade, como se estivesse ali ha meia-hora brincando pra matar o tempo ateh papai e mame voltarem.

Como pode-se notar, ele estah longe de estar adaptado e a unica parte boa dessa nova rotina eh a brincadeira, da qual ele nao se cansa nunca. Segundo contam as tias, ele soh reclama na hora de comer, nao bebe agua e se recusa a dormir, for isso ele estah otimo. Otimo, sei...

Um comentário:

william disse...

A necessidade faz o sapo pular..ehehehe ele vai chegar lá, podem crer.