what the heck does it mean?

The jump of the kangaroo é minha versão aussie pro "the jump of the cat". Malandragem carioca com sotaque australiano. Um mix que surgiu num momento quando, ainda moradora da Terra do Tio Sam, explicava alguma coisa - nao lembro o que - pro meu marido e sem querer, o "kangaroo" entrou no lugar do "cat" - talvez por eu estar impregnada de Australia...

domingo, 13 de dezembro de 2009

figuras que a gente conhece quando sai pra passear: o psiquiatra baterista

No domingo saimos de casa pela manha caminhando e soh voltamos as 5 da tarde. E nem dah pra dizer que fomos longe, nem que andamos devagar :)
Fomos andar na praia, aqui em Brighton mesmo, soh que no meio do caminho havia um cachorro e o cachorro tinha um dono conversador, muito conversador. E o vini, logicamente, saiu correndo pra brincar com o cachorro, que amarrado ao peh de uma mesa de piquenique, ficou feliz da vida com a atencao recebida. Jah o dono do cachorro, um musico, baterista, ex-psiquiatra, holandes e judeu, casado com uma francesa, pai de 6 filhos, estava sentado no gramado com o laptop aberto esperando o socorro que chegaria para recarregar a bateria do seu carro que havia morrido assim, do nada.
Pessoa extremamente falastrona e interessante, que jah correu o mundo e estah enfrentando atualmente a famosa crise da meia idade e por isso, deu tchau (ou melhor, ateh breve) pra esposa (os filhos sao todos crescidos), pegou o carro (a unica coisa que sobrou apos o incendio que levou tudo o que tinham, inclusive todos os albuns da familia, ha cerca de um mes) e o cachorro de nome /kelev/ (que significa cachorro em hebreu :)) e saiu por aih, ou melhor, por aqui pela Australia, pelos desertos, passando um tempo em tribos aborigenes e ensinado as criancas o kite surf em terra firme. Diz ele, ter cansado de fazer o que os outros - sociedade (?) - querem que ele faca e resolveu fazer o que desse na telha. Ele, o jipe, o kelev, o laptop e o celular, afinal, ele ateh pode ser aventureiro e desprendido, mas bobo ele nao tem a menor pinta de ser :)
Nisso, passaram-se horas e a gente nem percebeu. O que eu sei eh que fomos sentar pra almocar, jah eram 4 da tarde.

No fim do dia, de volta em casa, fiquei pensando: em seis meses aqui, conhecemos (ou falamos com) muito mais pessoas interessantes do que em todos os 5 anos em Bloomington, e atribuo isso nao soh ao fato de estarmos num pais tao diversificado em populacao, mas principalmente ao advento Vini :), que eh um otimo puxa-papo. Sim, porque se dependesse de mim e do Mauricio a puxar papo com estranhos, ha! nao conheceriamos nem a vizinha de porta. Nao que sejamos anti-sociais, nao eh isso, mas tambem nao somos do tipo que faz amigos esperando o onibus - talvez porque as pessoas se intimidem  pelo nosso semblante serio (ha quem diga metido). Mas a verdade eh que tem sido bem interessante essa nova fase de conhecer pessoas e estorias :)

2 comentários:

maripalm disse...

AHAHAHAHAH Sei EXATAMENTE o que é ter uma filho (a) super sociável, que puxa papo até com o bêbado da rua!!!

william disse...

Vini esta conseguindo fazer uma revolução de comportamento pelo visto...ehehehehe