what the heck does it mean?

The jump of the kangaroo é minha versão aussie pro "the jump of the cat". Malandragem carioca com sotaque australiano. Um mix que surgiu num momento quando, ainda moradora da Terra do Tio Sam, explicava alguma coisa - nao lembro o que - pro meu marido e sem querer, o "kangaroo" entrou no lugar do "cat" - talvez por eu estar impregnada de Australia...

sexta-feira, 5 de março de 2010

sobre a visita ao hospital(eco)

Pois entao, fui a minha primeira visita oficial ao jah famoso (por razoes que disgosto) Sandringham Hospital. Mais uma vez, ao passar pela porta principal, uma angustia tomou conta de mim: eh, nao tem jeito, se a primeira vista nao deixou boas impressoes, a segunda entao...
Chegamos, nos anunciamos e fomos aguardar na salinha (fuleeeeira) de espera, onde ficamos por uns 15 minutos, acho eu.
A boa noticia eh que, do ponto de vista pratico, a estrutura do hospital eh, vamos dizer, melhorzinha do que eu imaginei e apesar de ser pequeno, parece ter o minimo que se precisa para partos e bebes descomplicados. Apesar do carpete (o hospital eh todo encarpetado!) ter sido colocado ha pelo menos duas decadas e ter uma cara surrada toda vida, apesar do mocinho que dispoe as toalhas no carrinho nao usar desodorante (fique claro: tah decidido, levarei minha propria toalha e talvez minha propria roupa de cama!) e apesar do aspecto passar anos-luz dos padroes Erica de qualidade, dou a mao a palmatoria: nao eh tao abominavel assim (percebem que nao ha contentamento, mas conformacao, nao eh mesmo?!).
O fato eh que o hospital dah pro gasto e que se formos considerar o que eh realmente importante, nao tenho com o que me preocupar (pelo menos este eh o mantra que ando recitando pra me convencer que tudo ficarah bem). A verdade eh que as parteiras (e aparentemente a comida!) sao de primeira linha, super elogiadas nos foruns na internet, os medicos tambem sao bem recomendados e a estrutura eh decente. Acho que hoje o que mais me incomoda no little Sandy eh que nao ha quarto privativo (mas isso, nem no tao sonhado Royal Women's Hospital) e, pior, nao te dah direito a acompanhante noturno! Cada quarto tem dois leitos, duas poltronas, duas televisoes, dois telefones e dois bercinhos e that's it! Confesso que fiquei mais calma ao ver que, ao contrario do que eu supunha, os quartos tem, sim, banheiro privativo (UFA!) limpinho, espacoso e organizado. As salas de parto tambem sao bem razoaveis e, pra quem se interessar, tem banheira de hidromassagem para durante o trabalho de parto. Ontem, todos os 14 leitos estavam vazios, porem as salas de parto estavam lotadas. Olhando por um angulo positivo, a 'beleza' de parir num hospital pequeno eh que lah o atendimento parece ser mais personalizado, mais intimo - senti isso nesta primeira entrevista (ou serah que estou no modo mantra de auto-convencimento?). Nao sei se a luz estava diferente, mais difusa, mas quando passei pela maternidade senti um ar mais aconchegante do que da outra vez - mas, de novo ou ainda, longe, muito longe, anos-luz do padrao Erica de qualidade :(
No apagar das luzes, optei mesmo por ser acompanhada pelas parteiras e, pra minha surpresa, fui colocada na lista de espera! Parece que elas sao boas mesmo - que bom. Ao que tudo indica, terei minhas duas primeiras consultas com medicos (fazer o que, neh, hehe), jah que tenho que esperar a disponibilidade das bondosas e requisitadas parteiras :). Na verdade, mesmo escolhendo ser acompanhada por parteiras, eu teria que obrigatoriamente ver um medico pelo menos tres vezes durante a gravidez, que eh o procedimento padrao. Deus permita que eu nao tenha, ao longo da caminhada, nenhuma complicacao tipo diabetes gestacional, porque aih a parteira vai pro beleleu e eu terei que ser acompanhada exclusivamente por medicos - e ao que parece, pode-se esperar ateh 4 horas pra ser atendido, mesmo com hora marcada!
O resumo da opera eh que a entrevista foi boa, o staff eh bem atencioso e simpatico e o tour me deixou um pouco menos angustiada - apesar de que, vou demorar a me acostumar com a ideia de passar a noite sem o marido lah. Entre mortos e feridos, salvaram-se quase todos :)
Agora eh rezar pra que o parto seja rapido e rasteiro e que eu nao precise passar mais que uma noite lah - e, se possivel, que nao haja companheira de quarto: me chame de anti-social, mas antes soh do que a possibilidade de estar mal acompanhada.

3 comentários:

Chris disse...

O meu caso é meio parecido. Eu não quero o hospital onde vou parir, mas pelo menos estão abrindo um birth centre novinho - tomara que eu consiga uma vaga em um dos 5 quartos. Eu tô no 7o mês e até hoje não fiz o tour pelo hospital - começa só no 8o mês, acredita?

Pensa no seguinte: melhor ter o bebê no hospital fulera do que no taxi a caminho do hospital. hehe

william disse...

Minha filha, se eu tivesse que escolher um lugar onde fosse procriar uma determinada especime; escolheria a Austrália. É um continente que por definição prolifero. Tudo que seja criado ai vira "praga" eheheheeh, portanto não tem com que se preocupar. Tudo vai dar certo. Podes ter certeza que tudo saira bem.... tenha certeza disso.

beijos e abraços do pai...

Roberta disse...

pô, eu não te chamo de antissocial (agora se escreve assim, é mole??), já pensou pegar uma maleta do seu lado e ter que ficar conversando justo nessa hora?? vc tá certíssima!!!!
beijos, everything´s gonna be alright!